Diocese de Leopoldina não resolve a questão do aforamento de terrenos do Goiabal e outros bairros da cidade.

Uma das maiores máculas na história da Igreja Católica de Além Paraíba continua sem solução pela Diocese de Leopoldina. Uma das maiores proprietárias de terrenos em Além Paraíba, a Igreja Católica é detentora de bairros inteiros como por exemplo o Goiabal, partes do Morro da Trindade e outros logradouros. Apesar das inúmeras promessas e reuniões a Igreja não resolve a questão e as centenas de moradores continuam sem o título de propriedade dos terrenos, impedidos por exemplo de contrair crédito bancário para reforma de imóveis ou simplesmente de que os imóveis que construíram no "terreno do Santo" passem naturalmente para seus herdeiros. Em alguns momentos Padres que estiveram em Além Paraíba realizaram cobranças até mesmo agressivas dos moradores que na maioria humildes atrasavam com os pagamentos anuais do famigerado "aforamento". O aforamento é uma taxa, como se fosse um aluguel que o moradores dos terrenos da Igreja são obrigados a pagar anualmente a Diocese. Outro transtorno ocorre quando um morador pretende por exemplo passar o imóvel para um filho. A transferência de aforamento não é permitida pela Diocese. Várias reuniões com representantes do Bispo Dom José Eudes (foto) já estiveram em Além Paraíba realizando várias reuniões. Sua Excelência o Bispo é avesso a esse tipo de reuniões enviando sempre Assessores. Dom José Eudes é um Bispo novo, de pouca experiência e também de dificílimo acesso. Normalmente ele é visto nas cerimônias que Preside mas quase nunca atende as pessoas que o procuram. No momento o Bispo está em Roma participando de um treinamento, o que na verdade não muda nada já que mesmo quando está em sua Diocese nada resolve e quando procurado não atende ou delega a resolução da questão a Assessores. A pergunta que não quer calar é a seguinte: No momento atual da Igreja onde o Papa Francisco prega a proximidade com os pobres e uma igreja voltada para os pobres, PORQUE A DIOCESE SIMPLESMENTE NÃO PROMOVE A DOAÇÃO OFICIAL DOS TERRENOS AFORADOS AOS MORADORES QUE NELES COM SACRIFÍCIO E SUOR CONSTRUÍRAM SUAS CASAS.