Os bispos Católicos são os sucessores dos Apóstolos, recebendo com a ordenação episcopal a missão de santificar, ensinar e governar. Os Bispos Católicos são nomeados pelos Papas a partir de um longo processo que envolve consultas a Presbíteros, aos Leigos, a outros Bispos, até que o nome seja submetido ao Papa para final aprovação. Ser Bispo Católico é atingir o grau máximo do Sacramento da Ordem que começa com o Diaconato, vai a Presbítero (Padre) e finalmente Bispo. Dentre os Padres surgem os Bispos por isso existem muitos mais Padres do que Bispos pois somente alguns chegam a tal cargo. Por ser composta por homens, imperfeitos, já que só Cristo foi perfeito, nem todas as escolhas para o Episcopado são acertadas. Existem Bispos mas dentre eles existem os grandes Bispos. Os grandes em espiritualidade, conhecimento, generosidade, bondade, grandeza de propósitos, fé que inspira, opiniões coerentes e capacidade de gestão são observados e os maiores entre os maiores chamados pelo Papa para serem “criados” Cardeais. Um Cardeal é um alto dignitário da Igreja Católica, que assiste o Papa em diversas competências. Os Cardeais, agrupados no Colégio Cardinalício, são também chamados de purpurados, pela cor vermelho-carmesim da sua indumentária. Quando um Papa “cria” um Cardeal dá a ele a titularidade de uma Igreja em Roma, Sede Apóstólica. Um Cardeal é aquele que vota no Conclave para a escolha dos Papas e integra o restrito circulo de extrema confiança do Sucessor de Pedro. O Brasil teve brilhantes Bispos e outros de limitado perfil Episcopal. O Brasil teve grandes Cardeais. Como se esquecer de Dom Eugênio Sales? Como não falar dos hoje Eméritos, Dom Serafim e Dom Damasceno? Mas não resta qualquer dúvida que atualmente o mais importante Cardeal Brasileiro é Dom Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro. Nascido em São José do Rio Pardo/SP em 23 de junho de 1950, Dom Orani é descendente de italianos. Ingressou na Ordem Cisterciense, no Mosteiro de Nossa Senhora de São Bernardo, no dia 20 de janeiro de 1968, iniciando seu noviciado no dia 1 de fevereiro de 1968, tendo emitido seus primeiros votos no dia 2 de fevereiro de 1969. Realizou seus estudos eclesiásticos em São Paulo, na Faculdade de Filosofia no Mosteiro de São Bento, de 1969 a 1970, e no Instituto Teológico Pio XI, dos religiosos salesianos. No dia 2 de fevereiro de 1972 fez sua profissão solene na ordem. Sua ordenação presbiteral foi em 7 de dezembro de 1974, aos 24 anos, pelas mãos de Dom Tomás Vaquero, na Matriz de São Roque, em São José do Rio Pardo. Foi vice-prior do Mosteiro de Nossa Senhora de São Bernardo no período de 1974 a 1984, quando foi nomeado prior pelo Capítulo da Congregação em Roma, tendo permanecido até sua elevação a abade, em 1996. Em 26 de fevereiro de 1997 o Papa João Paulo II o designou para ser o terceiro bispo de São José do Rio Preto, aos 46 anos. Em 13 de outubro de 2004, foi nomeado Arcebispo de Belém, no Estado do Pará, onde tomou posse solenemente durante missa campal em frente à Catedral Metropolitana Nossa Senhora das Graças; Dom Orani recebeu o pálio, como Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, das mãos do Papa Bento XVI, no dia 29 de junho de 2005. Em 27 de fevereiro de 2009, foi nomeado Arcebispo do Rio de Janeiro,[3] sendo empossado em 19 de abril de 2009, na Catedral de São Sebastião. Recebeu o pálio das mãos do Papa Bento XVI, no dia 29 de junho de 2009. Foi o anfitrião do Papa Francisco durante a XXVIII Jornada Mundial da Juventude, que ocorreu no Rio de Janeiro. Em 22 de fevereiro de 2014, foi elevado ao Cardinalato pelo Papa Francisco, no Consistório de 2014, na Basílica de São Pedro, recebendo o título de Cardeal-presbítero de Santa Maria Mãe da Providencia no Monte Verde. A escolha de Dom Orani para Cardeal foi uma das mais sábias decisões de Sua Santidade, Papa Francisco. No Rio de Janeiro e no Brasil, Dom Orani Tempesta é amado, respeitado e um considerado uma das vozes mais importantes da Igreja. De simplicidade natural, sorriso generoso, governa com amor mas com firmeza, trabalha cerca de 16 horas por dia. Os que lhe são próximos afirmam: O Cardeal dorme pouco, seu tempo é para se dedicar as coisas de Deus. Aclamado por Chefes de Estado, altas personalidades nacionais e internacionais, fosse outro, Dom Orani seria o que se chama de celebridade, mais ele no entanto se coloca como o bom Pastor que cuida do seu rebanho. Dom Orani fica a vontade entre os simples, os humildes, os esquecidos, os excluídos, os viciados; Sim, àqueles mais pequeninos e aos quais Jesus tanto amou. Sem afetações mas preso as formalidades do Igreja do alto cargo que ocupa, Dom Orani cumpre extensas agendas diárias que começam nas primeiras horas da manhã e terminam as vezes tarde da noite. Em suas Missas e Celebrações na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro ou nas Igrejas da Arquidiocese é parado a cada minuto por pessoas que lhe beijam a mão, lhe pedem a benção, uma foto e um oração. Para todos Dom Orani tem uma palavra, um gesto carinhoso, sem fazer distinção do tipo ou da classe social que daquele que chega até a ele. Apesar de ser o Arcebispo do Rio, Dom Orani se tornou o Cardeal do Brasil. Em recente pesquisa realizada por importante Instituto, encomendada por uma empresa de telefonia, uma das perguntas era: Você conhece algum Cardeal Brasileiro. 76 por cento dos entrevistas responderam: Dom Orani. A pesquisa ouviu 4.449 pessoas em todas as unidades da federação. Além de Arcebispo, Dom Orani ocupa diversos outros relevantes cargos em instituições Católicas, como na Ordem Equestre do Santo Sepulcro onde é Grão Prior de direito e de fato pois está presente nas reuniões. Usando sempre o preto, quando não está vestes litúrgicas, Dom Orani exibe no peito o Crucifixo. O Báculo, cajado que simboliza a dignidade Episcopal e o cajado usado pelo pastor de ovelha sé é usado pelos Bispos em solenidades. Mas a luz que irradia dos gestos, ações e testemunhos de Dom Orani Tempesa dão a ele um “báculo invisível”: Por mais que ele esteja com traje normal, todos que o olham pra ele enxergam-no portanto o báculo e apontando a direção que suas ovelhas devem seguir. É chamado por muitos de o Cardeal do Povo, o Cardeal do Brasil, a voz mais ouvida na Igreja Católica no Brasil e na América Latina. Será Papa um dia? O Espírito Santo de Deus é quem sabe. Mas Dom Orani títulos não importam, ele vive para servir a Igreja que abraçou e para levar a salvação e o conforto ao povo, de preferência aos mais simples. Orani João Tempesta reinseriu o Cardinalato Brasileiro no protagonismo merecido a maior nação Católica do mundo. Deus abençõe o Brasil e que ilumine Dom Orani Tempesta, Padre, Bispo e Cardeal ou simplesmente um Pastor que como o Papa Francisco leva Deus e a Igreja ao povo que tanto o ama e admira.
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