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sábado, 4 de novembro de 2017

Editorial: Os 500 anos da Reforma de Lutero e suas consequências e a primazia da Igreja Católica

Os Luteranos comemoraram na semana que termina os 500 anos da chamada "Reforma". O monge agostiniano Martinho Lutero (1483 - 1546) inconformado com determinadas posturas de fato censuráveis da Igreja Católica Apostólica Romana apresentou as famosas 95 teses rompendo com a Sé Apostólica. O monge alemão rebelou-se principalmente com a questão das indulgências praticadas pelo Papapo naquele tempo. A "Reforma" foi o segundo grande cisão na Igreja Católica, precedida pelo grande cisma ocorrido em 1054 de onde nasceu a Igreja Ortodoxa. 
Primazia da Igreja Católica, fato incontestável
A "Reforma" gerou a doutrina Luterana ou Luteranismo mas de forma alguma ofusca ou retira da Igreja Católica a primazia de ser a Igreja instituída por Jesus Cristo que inclusive instituiu Pedro como "Príncipe dos Apóstolos", logo cabeça da Igreja e por consequência o primeiro Papa. Todas as demais denominações religiosas, Luteranismo, Anglicanismo, entre outras existem a partir da Igreja Católica Apostólica Romana, que é a primeira, dela nasceram as outras. A diferença das doutrinas são enormes. Questões como o celibato e a santidade de Maria, Mãe de Jesus são as mais visíveis. Teólogos e Exegetas reconhecem a santidade de Maria por uma razão muito simples: Ela foi a escolhida. Deus poderia ter trazido seu filho ao mundo da maneira que desejasse, afinal que pode o mais pode o menos; entretanto ele preferiu escolher uma mortal para que esta, milagrosamente gerasse o Redentor. Há que se reconhecer a importância dela e seu poder como intercessora, lembremo-nos da famosa frase de Maria: "Fazei tudo o que ele vos disser". Maria ensinou o Cristo a ser homem, ensinou-o a falar, a se alimentar, a se vestir, a se portar. Maria estava com ele aos pés da cruz. Maria foi a responsável pelo filho Deus que se fez homem e habitou entre nós. Qual o filho que podendo ou as vezes até não podendo, atende um pedido de sua mãe? Do Luteranismo vieram as outras denominações, as chamadas Pentecostais e por último as Neo Pentecostais. Essas são as chamadas Igrejas avivadas onde por exemplo existem membros que fazem profecias (?), falam  em línguas estranhas (?) e outros fenômenos que deveriam ser estudados a luz da Psiquiatria e não da Teologia. As Igrejas Neo Pentecostais criaram a famosa "Teologia da Prosperidade" onde em resumo o fiel faz "propósitos" com Deus para prosperar financeiramente em sua vida terrena. Em muitas dessas religiões, se é que assim podem ser chamadas, acontecem milagres diariamente. São mais milagres que ocorrem do que todos que ocorreram quando Cristo andou pela terra. De algumas, e não todas, essas denominações Neo Pentecostais surgem líderes carismáticos que sim, se aproveitam da fé dos mais simples para fazerem verdadeiras fortunas; Auto intitulam-se Bispos e Apóstolos.
Consequências da Reforma
A "Reforma" de Lutero certamente não tinha como desejo a criação de falsos profetas e falsos líderes. Se o monge agostiniano pudesse ver  as aberrações que sua iniciativa gerou certamente ele se arrependeria. As Igrejas Luteranas tradicionais seguem as bases de seu fundador, mas delas surgiram seitas, que amparadas na isenção de tributação e na liberdade (?) de credo  prevista pela Constituição tornaram-se máquinas de fazer dinheiro para seus fundadores. De certo que existem, inclusive nas Igrejas neo Pentecostais, pessoas sérias e lideranças religiosas respeitáveis, que não chutam imagens de Santos, que não ensinam a seus "pastores" as melhores técnicas de marketing para obter dinheiro de suas ovelhas e outros expedientes muito mais nefastos que aqueles que Lutero combateu com suas teses. A "Reforma" é um fato importante na história do Cristianismo. Devemos reconhecer os pecados da Igreja Católica da época que proporcionou o acontecido mas historicamente e de forma indiscutível devemos ter a certeza que da Igreja Católica Apostólica Romana advieram todas as outras denominações Cristãs e que Pedro, o verdadeiro Apóstolo, o pescador de Homens foi o primeiro Papa. Há dois mil anos o Papado é a representação viva da Igreja de Cristo na terra. Alguns pecaram? Sem dúvida. Todos foram homens. Aos que pecaram, Deus lhes cobrará satisfações. Por derradeiro, os equívocos de alguns Papas principalmente no período Medieval não retira da Igreja Católica Apostólica Romana sua primazia.
Dauro Machado
Editor do Jornal A Gazeta

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