Uma menina de 11 anos de idade se recupera da Síndrome de Guillain Barré, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Salvador. O Médico Rafael Gracioli da Silva, Provedor do Hospital, especialista em terapia intensiva, logo desconfiou da doença, considerando que a menina foi vítima de uma das doenças causadas pelo mosquito Aedes. Rafael ouviu opinião de neurologista e logo determinou que a medicação específica para a doença fosse obtida pelo Hospital São Salvador para o tratamento o quanto antes.
O QUE É A SÍNDROME
A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por engano. Isso leva à inflamação dos nervos, que provoca fraqueza muscular. O dano nervoso provocado pela doença provoca formigamento, fraqueza muscular e até mesmo paralisia. A síndrome de Guillain-Barré costuma afetar mais frequentemente o revestimento do nervo (chamado de bainha de mielina). Essa lesão é chamada de desmielinização e faz com que os sinais nervosos se propaguem mais lentamente. O dano a outras partes do nervo pode fazer com que este deixe de funcionar completamente. Não existe cura para a síndrome de Guillain-Barré. Entretanto, há muitos tratamentos disponíveis para ajudar a reduzir os sintomas, tratar as possíveis complicações e acelerar a recuperação do paciente. Quando os sintomas são graves, a hospitalização será recomendada para dar continuidade a um tipo de tratamento mais específico, que pode incluir aparelhos de respiração artificial. Nos estágios iniciais da doença, tratamentos que removem ou bloqueiem a ação dos anticorpos que estão atacando as células nervosas podem reduzir a gravidade e a duração dos sintomas da Síndrome de Guillain-Barré. Um desses métodos é chamado de plasmaferese e é usado para remover os anticorpos do sangue. O processo envolve extrair sangue do corpo, geralmente do braço, bombeá-lo a uma máquina que remove anticorpos e depois enviá-lo novamente ao corpo. Outro método é bloquear os anticorpos usando altas doses de imunoglobulina. Nesse caso, as imunoglobulinas são adicionadas ao sangue em grandes quantidades, bloqueando os anticorpos que causam a inflamação.
EXAME ESPECÍFICO DO SANGUE
O Hospital São Salvador enviou amostras de sangue da paciente para Laboratório credenciado pelo Estado para que seja detectado se a síndrome foi causada por dengue ou zica. O tratamento precoce dado pelo Hospital São Salvador foi fundamental, a menina, segundo informações, já sente as pernas que estavam paralisadas. Somente após a extinção da síndrome poderá se ter certeza se a paciente terá algum tipo de sequela neurológica. Mais uma vez o Hospital São Salvador se mostrou eficaz comprovando assim sua relevância e importância para a região.
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