Rotunda da Rede está em ruínas. Aqueles que foram contrários que um empreendimento nela se instalasse estão silenciosos.

É lamentável ver o estado de destruição em que se encontra a rotunda da antiga rede ferroviária. O local, numa das vias principais da cidade (rua Sobral Pinto) está em ruína. Algumas partes da rotunda já desabaram e outras foram destruídas por incêndio. O imóvel pertence a Igreja Católica que sempre deixou claro não ter condições para restaurar mas que estaria pronta para ceder o local para que terceiros fizessem a recuperação. Em 2016 o Bahamas Mix propôs ao Município alugar o local para ali instalar uma unidade. Como o prédio é tombado pelo patrimônio histórico o tombamento deveria ser revogado pela Câmara. 

Intelectuais e preservacionistas de araque

Um pequeno grupo de pessoas, as mesmas de sempre, fizeram um enorme barulho e pressão para que a Câmara não fizesse a revogação do tombamento e impedisse assim a vinda do empreendimento. O Bahamas Mix fez uma proposta de restaurar a fachada do prédio e modificar apenas seu interior. Mais uma vez, as mesmas pessoas, que verdadeiramente prejudicam a cidade com suas idéias de restauração de todo o patrimônio histórico fizeram mais pressão e a maioria (não todos) dos Vereadores se mostraram resistentes a permitir a instalação do Bahamas Mix que acabou indo para um prédio próximo ao antigo posto fiscal. 

Sonhadores, intelectuais e sem dinheiro

Os preservacionistas, sonhadores, pretensos intelectuais e sem grana comemoraram a vitória. A rotunda estava para eles salva. Como não têm dinheiro nem tampouco condições de obter recursos para restaurações, esses verdadeiros parasitas do progresso voltaram para suas vidas e a rotunda continuou se deteriorando. O prédio está caindo aos pedações e ainda é um local que pode facilmente pegar fogo dada a quantidade de madeira velha e outros ítens. Aconteceu o que muito previam: O empreendimento não seria viabilizado e a rotunda seguiria se destino: o desabamento. Além Paraíba perde grandes oportunidades por dar ouvidos aos sonhadores intelectuais de botequim que adoram falar em preservação e história mas não condições financeiras de dispor de um centavo para tal expediente.