Proibições, atitudes contrárias ao Direito Canônico e outros posicionamentos radicais afastam fiéis da Igreja Católica em Além Paraíba.

A Igreja Católica de Além Paraíba como todas as outras Igrejas Católicas Apostólicas Romanas particulares do mundo estão em comunhão com o Santo Padre e sujeitas às normas do Código de Direito Canônico, livro com as regras a que estão sujeitos os fiéis, diáconos, padres e bispos. Cada bispo em seu território, de acordo com as particularidades da área em que governa pode impor outras normas que desde que não afetem as previsões do Código Canônico. Da mesma forma, os Párocos ou Administradores Paroquiais tem a prerrogativa de administrar de acordo com seus pensamentos, sempre sem afrontar as Leis da Igreja. Em Além Paraíba as mudanças propostas por alguns Sacerdotes ao longo do tempo foram bem recebidas pelos fiéis e outras não. Os Católicos, em sua maioria, criticam algumas atitudes dos Sacerdotes, mas o fazem à boca miúda, temendo desagradar o padre que está à frente da Paróquia. A Igreja pertence aos fiéis e não aos padres que permanecem nas paróquias até que com uma simples "canetada" do Bispo que governa a Diocese sejam transferidos. O Padre Waldemar Tadeu, Administrador (não Pároco) da Paróquia de São José veio para Além Paraíba e tem tomado algumas atitudes estranhas aos Católicos e em desconformidade com o Código Canônico. Na verdade trata-se de um Sacerdote correto de quem não se tem nada desabonador a registrar no entanto, é preciso que ele mantenha determinadas tradições existentes em Além Paraíba sob pena de presenciar o êxodo de Católicos para outras denominações Cristãs.

Padre não faz Exéquias (encomendação do corpo). 

O Padre Waldemar Tadeu por exemplo não encomenda corpos de fiéis falecidos, deixando tal incumbência por conta de leigos católicos e claro descumprimento ao Cânone 1177, parágrafo primeiro que diz: "As exéquias em favor de qualquer fiel defunto devem ser celebradas, geralmente, na própria igreja paroquial." A Secretária da Paróquia, senhor Gilma, ouvida na manhã de hoje por nossa reportagem afirmou que o Padre não realiza Exéquias de ninguém e que assim prefere pois realizando para um e não podendo realizar para outro poderia-se pensar que o Sacerdote é seletivo para realizar tal ofício. Na verdade o Padre deve realizar as Exéquias (encomendação da alma) para todos como previsto no Código Canônico, exceto é claro se no dia e hora estiver impedindo por fato relevante ou, se como previsto no artigo 1184 - parágrafo primeiro o fiel for um apóstata, herege ou cismático notório. Os casos em que o Padre pode recusar estão previstos no Código Canônico, fora estes, é dever do Padre QUE É REMUNERADO MENSALMENTE POR SEU OFÍCIO realizar as Exéquias. Recentemente faleceu uma senhora Católica fervorosa, de família benfeitora da Igreja e lhe foi negada a Exéquia pelo Padre, sendo a mesma oficiada pelo Administrador Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Consolação, Padre João Paulo Martins. Mais recentemente ainda, um médico estimadíssimo e de família com vasta folha de serviços prestados à Matriz faleceu e a família teve de contar novamente com a boa vontade do Padre da Consolação já que o da Paróquia de São José afirma NÃO FAZER EXÉQUIAS.

Não permissão de se velar corpo de jovem no Salão da Igreja de Santa Rita

Há cerca de uma semana atrás a família de um jovem de 15 anos que lamentavelmente já havia sofrido morte cerebral por conta de um câncer no cérebro manifestou o desejo de velar o corpo do adolescente quando este viesse a óbito no Salão da Igreja de Santa Rita. Mais uma vez, o Reverendíssimo Padre Waldemar Tadeu não deu permissão. Novamente a secretária da Matriz de São José, senhora Gilma, informou que esta tradição não mais existe mais em Além Paraíba. E citou o nome de um ex Sacristão para lembrar que nem mesmo ele foi velado nas dependências da Igreja. O jovem em questão, teve o velório na Igreja Metodista Central, com um belo ofício Presidido pelo Pastor Wesley. O jovem em questão é Católico, a mãe do rapaz Católica devota, a tia avó do rapaz é Freira de uma congregação religiosa importante na cidade e o jovem estudou durante todo o tempo em um colégio confessional Católico em Além Paraíba. Batizado e apto à mesa da Comunhão o jovem foi velado numa Igreja Evangélica por conta "do fim de uma tradição." Quem terá terminado com tal tradição? 

Atitudes que favorecem o êxodo para outras igrejas Cristãs

Em 30 anos, Além Paraíba passou de 5 para mais de 80 Igrejas Evangélicas enquanto o número de fiéis Católicos míngua a olhos vistos. Modernismos, comportamentos duvidosos e atitudes impublicáveis de outros Padres que aqui estiveram de fato colaboraram para isto. Atualmente o Padre Waldemar Tadeu como dito, tem uma postura condizente com a função mas tem sido de certa forma radical em suas atitudes como as que aqui narramos acima. A Igreja deve estar em consonância com as Leis Canônicas e com o que esperam os fiéis. Os Padres passam e os fiéis permanecem ou não na Igreja. A Igreja deve ser ponto de convergência, unidade e fraternidade. Não ceder um espaço para o velório de um adolescente precocemente falecido ou não comparecer para encomendar almas de fiéis defuntos não está de acordo com os ensinamentos do Cristo e com uma Igreja que caminha junto com seu povo.
Ausência de Bispo
A Diocese de Leopoldina está vacante. O Bispo que lá estava foi transferido para São João Del Rei. Lá também o Bispo tem sido alvo de críticas por conta da quebra de antigas tradições do povo Católico. Espera-se que o Papa nomeie um novo Bispo no início do próximo ano. Que ele seja Pastor, pacificador e aberto ao diálogo para que de forma uníssona possa Governar as Dioceses e os Padres que a ela pertençam incutindo valores caros a cada Paróquia e finalmente quem em nada se pareça com o último Bispo transferido.