O Vereador Reginaldo Câmara Estevanim (Régis Som) comandou no dia 3 de outubro, na Câmara, mais uma audiência pública para discutir a questão da COPASA que desde 2013 cobra uma taxa de tratamento de esgoto mas não realiza a obra de captação e nem tampouco a estação de tratamento dos rejeitos. Por mais nobre que possa parecer a intenção de uma audiência pública para discutir o assunto, a iniciativa foi ao que pareceu um ato meramente político para se criar um factoide e inserir o Parlamentar na mídia. Tanto a audiência de 3 de outubro quanto tantas outras que já aconteceram não TROUXERAM QUALQUER SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA E A COBRANÇA CONTINUA ACONTECENDO. O Superior Tribunal de Justiça já tem súmula onde afirma ser legal que as empresas de tratamento de esgoto façam a captação de recursos através da cobrança de taxas para, uma vez capitalizadas, então começarem a obra. Na Legislatura anterior houve representação de Vereadores contra a COPASA que já cobra há taxa de esgoto há 6 anos e nada de efetivo aconteceu. A cobrança prosseguiu. O Prefeito anterior e o atual Prefeito também tentaram resolver a questão mas o nenhum dos dois logrou exito. A esperança mais efetiva é de uma ação do Ministério Público para obrigar a COPASA a dar inicio a obra. A audiência pública de 3 de outubro discutiu ou tentou discutir o contrato, algo que não cabe à Câmara já que a mesma não figura como contratante ou contratada. Foram convidados para a audiência pública além do Promotor e do Prefeito Municipal autoridades regionais da COPASA. O Prefeito não comparceu. O Promotor de Justiça perdeu o Pai em 3 de outubro e obviamente não pôde estar presente. Nenhum Diretor da empresa estatal que tenha poder de decisão esteve na audiência.. Uma audiência pública como a que o Vereador Reginaldo realizou teve mero papel de levar as pessoas a acreditar que algo de novo surgirá e até mesmo que a cobrança da taxa de esgoto será suspensa. Ledo engano. Nada acontecerá pela via legislativa. Pouquissimas pessoas compareceram, pouco Vereadores. Contando com o número de funcionários o público não passou de 20 pessoas presentes.
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