Existem mistérios entre o ceú e a terra que nossa vã filosofia é incapaz de entender. O Projeto de Lei de Orçamento do Município para 2017 foi enviado para a Câmara com um componente no mínimo estranho. Anualmente o Projeto de Orçamento vem com um artigo onde está contido o percentual que o Poder Executivo poderá suplementar, ou seja, um percentual que o Prefeito pode alterar os valores das rubricas orçamentárias sem a necessidade de autorização da Câmara; Anualmente esse percentual tem sido de 25 por cento, mas já foi de até 45 por cento. O Projeto de Lei de Orçamento desse ano veio com miseráveis 5 por cento de limite para abertura de crédito suplementar ou seja nitidamente para que o novo Prefeito trabalhasse de forma engessada. O valor de 5 por cento é algo tão mínimo que por exemplo, se o Prefeito quisesse no ano que vem mover dentro da rubrica da secretaria de saúde determinado recurso para outra rubrica dentro da própria Secretaria teria de pedir autorização à Câmara Municipal. A Chefe de Controle Interno da Câmara, Angela Filgueiras, detectou o estranho artigo e chamou atenção dos membros da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. O Vereador Dauro Machado e o Vereador Gelson Luiz de Moura, membros da Comissão solicitaram ao controle interno que retorne com o percentual para 25 por cento como tem sido em todos os anos. Ficam no ar duas perguntas: Quem terá elaborado a proposta orçamentária com essa redução? Quem terá dado a ordem para que fosse aplicada tal redução. Só Mister M para responder.
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