A população está reclamando em redes sociais e meios de comunicação dos excessos de eventos de entretenimento e religiosos que estão exagerando no volume do som. Na semana passada uma Igreja Evangélica usou o Ginásio Poliesportivo para realizar uma vigília que se estendeu até a madrugada. Apesar do local ser razoavelmente fechado, não existe qualquer vedação acústica e os louvores, cantos e pregações incomodou sobremaneira os moradores da Vila Laroca e Morro São Geraldo. Não se pode esquecer que o Ginásio Poliesportivo está na Ilha do Lazareto, com seu entorno aberto que colabora para a propagação do som. Uma paciente que estava internada no Hospital São Salvador e que pediu para não ser identificada afirmou que não conseguiu "pregar os olhos" até 3 horas da manhã e que além do culto havia também música muito alta na Vila Laroca. É certo que a liberdade de culto está prevista na constituição mas há que se ter moderação, da mesma forma, os promotores de eventos em praças e outros locais sem a devida vedação acústica podem e devem realizar seus eventos mas tendo em conta que o volume deve ser razoável para não incomodar os moradores que têm o sagrado direito de descansar. Os eventos das Igrejas são de grande importância. É sabido que as Igrejas, principalmente as chamadas neo pentecostais têm por tradição realizar esse tipo de certame; É sabido também que nesses acontecimentos se está orando a Deus, cantando e pregando as boas práticas Cristãs, reconhece-se a nobreza de tais celebrações. Lado outro é claro que a cidade deve ter seus eventos de entretenimento, o lazer é apreciada por grande parte dos cidadãos. A coisa toda seria resolvida se todos levassem à sério a máxima que diz que o direito de um termina onde o do outro começa.
Necessidade de regulamentação
Apesar de contrariar pessoas que realizam seus eventos, religiosos ou não e que usam espaço público para fazê-los, certamente a Câmara Municipal deveria por projeto de Lei regulamentar o assunto através de uma ampla discussão com a sociedade como todo, ouvindo a população, os realizadores dos eventos e baseando-se na farta quantidade de Leis Municipais, Estaduais e Federais que regram o tema. A Prefeitura por sua vez precisa também usar de critérios para conceder alvarás para a realização de qualquer evento que use sonorização principalmente em espaços e próprios públicos. Deve-se chegar a bom termo, ou limitando o horário de encerramento ou, caso o evento ultrapasse as 22 horas, seja realizado em local com vedação acústica ou estabelecido um nível razoável do volume.
Necessidade de regulamentação
Apesar de contrariar pessoas que realizam seus eventos, religiosos ou não e que usam espaço público para fazê-los, certamente a Câmara Municipal deveria por projeto de Lei regulamentar o assunto através de uma ampla discussão com a sociedade como todo, ouvindo a população, os realizadores dos eventos e baseando-se na farta quantidade de Leis Municipais, Estaduais e Federais que regram o tema. A Prefeitura por sua vez precisa também usar de critérios para conceder alvarás para a realização de qualquer evento que use sonorização principalmente em espaços e próprios públicos. Deve-se chegar a bom termo, ou limitando o horário de encerramento ou, caso o evento ultrapasse as 22 horas, seja realizado em local com vedação acústica ou estabelecido um nível razoável do volume.
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