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domingo, 15 de outubro de 2017

População reclama de excessos de eventos com sonorização em alto volume. Prefeitura e Câmara necessitam agir

A população está reclamando em redes sociais e meios de comunicação dos excessos de eventos de entretenimento e religiosos que estão exagerando no volume do som. Na semana passada uma Igreja Evangélica usou o Ginásio Poliesportivo para realizar uma vigília que se estendeu até a madrugada. Apesar do local ser razoavelmente fechado, não existe qualquer vedação acústica e os louvores, cantos e pregações incomodou sobremaneira os moradores da Vila Laroca e Morro São Geraldo. Não se pode esquecer que o Ginásio Poliesportivo está na Ilha do Lazareto, com seu entorno aberto que colabora para a propagação do som. Uma paciente que estava internada no Hospital São Salvador e que pediu para não ser identificada afirmou que não conseguiu "pregar os olhos" até 3 horas da manhã e que além do culto havia também música muito alta na Vila Laroca. É certo que a liberdade de culto está prevista na constituição mas há que se ter moderação, da mesma forma, os promotores de eventos em praças e outros locais sem a devida vedação acústica podem e devem realizar seus eventos mas tendo em conta que o volume deve ser razoável para não incomodar os moradores que têm o sagrado direito de descansar. Os eventos das Igrejas são de grande importância. É sabido que as Igrejas, principalmente as chamadas neo pentecostais têm por tradição realizar esse tipo de certame; É sabido também que nesses acontecimentos se está orando a Deus, cantando e pregando as boas práticas Cristãs, reconhece-se a nobreza de tais celebrações. Lado outro é claro que a cidade deve ter seus eventos de entretenimento, o lazer é apreciada por grande parte dos cidadãos. A coisa toda seria resolvida se todos levassem à sério a máxima que diz que o direito de um termina onde o do outro começa.
Necessidade de regulamentação
Apesar de contrariar  pessoas que realizam seus eventos, religiosos ou não e que usam espaço público para fazê-los, certamente a Câmara Municipal deveria por projeto de Lei regulamentar o assunto através de uma ampla discussão com a sociedade como todo, ouvindo a população, os realizadores dos eventos e baseando-se na farta quantidade de Leis Municipais, Estaduais e Federais que regram o tema. A Prefeitura por sua vez precisa também usar de critérios para conceder alvarás para a realização de qualquer evento que use sonorização principalmente em espaços e próprios públicos. Deve-se chegar a bom termo, ou limitando o horário de encerramento ou, caso o evento ultrapasse as 22 horas, seja realizado em local com vedação acústica ou estabelecido um nível razoável do volume. 

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