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segunda-feira, 9 de abril de 2018

ALEM-PARAIBANA RECLAMA DO DESPARECIMENTO DOS OSSOS DE SEU PAI DO CEMITÉRIO MUNICIPAL APESAR DE TER TERRENO PERPÉTUO NO LOCAL

A Alem-paraibana Noely Cássia Pereira, comprou por cerca de 1.000 Reais uma terreno perpétuo no cemitério municipal de Além Paraíba. Ali jazem ou jaziam os ossos de seu Pai, falecido e futuramente abrigariam os demais membros da família. Quando se compra um terreno perpétuo, os restos mortais nele depositados permanecem no local para o resto da vida, podendo, em casos muito específicos, depois de mais de uma década de abandono serem identificados e transferidos para um ossário. Para a surpresa de Noely ao mandar exumar os ossos de seu Pai, descobriu que os mesmo haviam sido retirados da sepultura e colocadas em local incerto e não conhecido. Indignada com o que entende ser um desrespeito aos mortos, Noely procurou o atual Chefe do Cemitério, Dilsinho Rodrigues. Este eximiu-se de culpa alegando que o terreno em os ossos se encontravam era "cova rasa" e com base em um Decreto Municipal poderiam ser transferido para o ossário coletivo após 3 anos de sepultamento. Noely sabia que tinha comprado o terreno e apresentou a guia de recolhimento paga a Prefeitura, no valor de quase 1.000 Reais pelo terreno no Cemitério. Segundo ela a conversa mudou a partir daí e passou-se a atribuir a culpa ao antigo Chefe do Cemitério. Segundo ela informou o senhor Dilsinho lhe disse que "Manoelzinho é que fazia esse tipo de coisa, eu não." O fato é que não os ossos desapareceram. Na verdade o Cemitério Municipal de Além Paraíba é uma verdadeira esculhambação. Não se tem a exata noção de quem está enterrado na necrópole, principalmente aqueles que estão nas chamadas covas rasas (provisórias). Não há mapeamento do local e se a pessoa não construir logo um túmulo após a morte de seu ente querido poderá perder os ossos. Depois que o documento aparece, comprovando o pagamento do terreno, a conversa segundo apuramos mudou novamente. Apresentaram a Noely um saco contendo ossos e perguntando a ela se não seriam aqueles os restos mortais de seu Pai. Indignada de novo, a cidadão não teve como identificar até porque após 3 anos de falecimento, ossos são todos semelhantes. A Cidadã foi orientada a ingressar na Justiça contra a Prefeitura Municipal, gestora do Cemitério e o que se espera é que a administração local tome providências alertando principalmente ao Chefe do Cemitério que se para ele ali estão apanas ossos, para os familiares "donos" daqueles ossos ali estão histórias de vida, lembranças e outros sentimentos. Segundo Dilsinho a senhora Noely estaria equivocada e que os ossos de seu Pai estão em terreno perpétuo por ela comprado e que o terreno em que a ossada se encontrava nos últimos 3 anos é um terreno provisório e que portanto os restos mortais são sempre dele retirados após 3 anos de falecimento da pessoa. Abaixo a cópia do comprovante de pagamento por Noely do terreno que deveria ser perpétuo.


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