A notícia é das mais sórdidas que se poderia dar. Um Alem-paraibano com estreitas ligações com determinado grupo político da região tem se prestado ao papel de mercador da morte. O câncer é uma doença grave que além de causar danos ao corpo fragiliza o paciente e seus familiares. A fragilidade torna-se ainda maior quando o doente depende do tratamento do SUS - Sistema Único de Saúde, que normalmente demora a ser iniciado. Apesar da maioria dos tumores terem cura ou tratamento, um diagnóstico de câncer assusta qualquer pessoa. Pois bem, como um mercador da morte, um Alem-paraibano que nesse momento não terá o nome citado tem tido não se sabe como a nome e endereços de pacientes diagnosticados com câncer e aguardando tratamento. Com a fala mansa e sempre dizendo que "deseja ajudar", o indivíduo se prontifica a agilizar os tramites e a ida do doente para um conhecido hospital da região que trata o câncer. Depois do contato inicial, de maneira direta diz o "atravessador" diz a família e ao próprio doente que precisa do voto deles em candidato a Deputado Estadual e Federal nas eleições de outubro. Segundo um paciente nos relatou o "atravessador" chegou ao ponto de dizer ao doente: "Se você estiver vivo em outubro, tem que ir votar." Os dois pacientes que procuraram a reportagem do Jornal A Gazeta temem que a divulgação de seus nomes possa prejudicar o tratamento oncológico que estão fazendo e por isso o sigilo da fonte, reconhecido e prestigiado pelo Judiciário brasileiro será mantido. Quanto ao "atravessador", a direção do Jornal A Gazeta decidiu aguardar até que as denúncias sejam reduzidas a termo no órgão competente para ai então, tornada pública, tal elemento possa ter mais essa nódoa em sua nefasta biografia, por enquanto ele nos dirigiremos a ele como "atravessador da morte". Ao leitor recomenda-se uma análise da matéria. Com um pouco de atenção não fica difícil imaginar de quem se trata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.