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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Após acordo com a OAB, bloco em Juiz de Fora deixará de usar acessórios que fazem alusão à raça negra


Com mais de 60 anos de história, o tradicional bloco "Domésticas de Luxo" não desfilará com roupa característica em 2019 em Juiz de Fora. Vestidos de domésticas e usando malha preta por baixo das fantasias, os integrantes pintavam o rosto de preto para desfilar pelas ruas do centro da cidade.
A escolha foi tomada em uma reunião na tarde de ontem, 18 de fevereiro, entre a Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Juiz de Fora, representantes da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) e organizadores do "Domésticas de Luxo".
De acordo com o presidente da Comissão da Igualdade Racial da OAB, Alexander Jorge Reis, o decreto foi um momento muito marcante e relevante para o carnaval juiz-forano.
No ano passado, um grupo protestou contra o bloco. Em mobilização, manifestantes – em maioria negra – levantaram cartazes em que destacavam frases como ‘eu não sou fantasia’. Em 2015, as primeiras críticas foram feitas nas redes sociais, que continuaram nos anos seguintes.
O presidente do bloco, Valdir Alves, explicou como será o desfile neste carnaval, que vai acontecer no próximo sábado, dia 23. “Vamos sair homenageando o circo e vamos pintar a cara de palhaço e sem a malha preta, para evitar problemas que a gente já está tendo desde 2015”.
Após o questionamento, as fantasias foram entregues sem os acessórios que faziam alusão à raça negra. Os integrantes do bloco também assinaram um documento de que o uso da malha é considerado racismo e está sujeito a penalidades legais. (AS – 19/02/2019 – Com informações e foto do G1)


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