Instituições financeiras
reduziram pela quarta vez seguida a previsão para a inflação neste ano. De
acordo com pesquisa do Banco Central (BC), a previsão para o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou, desta vez, de 3,94% para 3,87%. A
projeção é do boletim Focus, uma publicação semanal do BC, com estimativas
de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para
2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022 também não houve
alteração na estimativa: 3,75%.
A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e
5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%). Essa meta tem
intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro
da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O
CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.
Para controlar a inflação e alcançar a meta, o BC usa
como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado
financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até
o fim de 2019. Para o final de 2020, a estimativa para a taxa é 8% ao ano, assim
como a previsão para 2021 e 2022.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da
economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo
Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e
de Custódia (Selic).
A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro
neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros
básicos suficientes para chegar à meta de inflação.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os
custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a
autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e
não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a
Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços
porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Crescimento
econômico
A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB)
– a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 2,50%,
em 2019 e nos próximos três anos. A previsão do mercado financeiro para a
cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano e em R$ 3,75, no fim
de 2020. (FONTE Hoje em Dia)
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