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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Zema amplia cortes de gastos e Estado deve economizar R$ 267 milhões ao ano


Desde a campanha eleitoral, o discurso de “cortar na carne” e enxugar a máquina pública compõe o cerne do modelo de gestão do governo de Romeu Zema (Novo). Com os anúncios feitos até o momento, após um mês e meio de gestão, incluindo a reforma administrativa do Estado, demissão de comissionados, corte na concessão de medalhas e leilão de aeronave, o governo deve economizar R$ 267,3 milhões por ano. Para especialistas, apesar de a cifra ser irrisória frente a rombos bilionários, como o déficit estimado de R$ 30 bilhões no orçamento, a redução de despesas pode ajudar numa mudança de cultura do Estado.
Até o momento, a principal medida do governo para conter os gastos do Estado foi a reforma administrativa encaminhada à Assembleia Legislativa, em 6 de fevereiro. Os deputados têm até 45 dias para analisar a proposta em Plenário, a contar da publicação do projeto no Diário Legislativo. A reforma prevê a diminuição de 21 para 12 secretarias — inicialmente, a ideia era enxugar o alto escalão para nove pastas. Com isso, o Estado deve economizar R$ 1 bilhão em quatro anos ou R$ 250 milhões anualmente.
Atrelado a esse corte, Zema promoveu mais demissões, além das que já haviam sido feitas ainda em dezembro do ano passado pelo governo petista, totalizando o enxugamento de 6 mil servidores comissionados. No mês passado, pelo menos 1.200 foram reconduzidos para auxiliar o Executivo no período de transição governamental. A economia com as demissões, porém, não foi divulgada pelo governo. Os salários desses funcionários tinham variação de R$ 600 a R$ 9 mil.
Na esfera pessoal, Zema promove uma forte divulgação nas redes sociais do fim de “privilégios” do governo. Entre os principais anúncios deste nicho, o governador se comprometeu a abrir mão do próprio salário de R$ 10,5 mil mensais líquidos, gerando uma economia de R$ 126 mil por ano. Mesmo impedido pela Constituição do Estado de doar o salário, Zema informou que irá repassar o valor integral, todos os meses, a uma instituição de caridade.
O governador também se recusou a morar no Palácio das Mangabeiras, residência oficial dos governadores, que tem um custo anual de R$ 1,86 milhão. Alugou um imóvel no bairro Bandeirantes, por R$ 7 mil mensais, pagos do próprio bolso.
Na semana passada, dando continuidade à política de cortes, o governo também anunciou a venda da aeronave Learjet, modelo 35 A, usada para viagens oficiais do governo. O negócio deve render R$ 2,2 milhões aos cofres públicos e, segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), outros aviões ainda podem ser leiloados. (AS - 19/02/2019 - com informações e fotos de Hoje em Dia)

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