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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

67 mil pessoas tiveram auxílio-doença ou aposentadoria cancelados em Minas


Pelo menos 67 mil mineiros perderam benefícios do INSS no pente-fino realizado pelo Governo Federal. Ao todo, foram cortados 89,4% dos auxílios-doença e 34,2% das aposentadorias por invalidez no Estado desde agosto de 2016, quando o ex-presidente Michel Temer (MDB) implementou a medida. Dando continuidade às revisões nos benefícios sociais, o governo Jair Bolsonaro (PSL) endureceu ainda mais as regras, o que irá elevar os cortes no Estado e em todo o país.
Segundo dados do Ministério da Cidadania — antigo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) — em todo o país foram realizadas 1,1 milhão de perícias com 578,5 mil benefícios cancelados desde o início do pente-fino até 31 de dezembro de 2018.
Em Minas Gerais, no mesmo período, foram concluídas 145.271 perícias, sendo 31.888 referentes a auxílios doença e 113.883 de aposentadoria por invalidez. O processo gerou uma economia de R$ 1,3 bilhão em Minas Gerais, mas, segundo o advogado André Brito, especializado em Direito Previdenciário, parte dos cortes de quase 90% dos segurados que recebiam auxílio-doença devem receber revisão.
Já no caso da cassação das aposentadorias por invalidez, com corte de 38.948 benefícios no Estado, Brito avalia que é mais complexo conseguir a reversão do cancelamento. 
Mesmo com a ação do pente-fino em andamento, o Ministério da Economia, que agora engloba a Secretaria da Previdência, responsável pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), informou que não há prazo para que os segurados recorram dos cancelamentos de benefícios. A partir da data da entrada do pedido de revisão, os beneficiários têm um retorno do INSS em até 30 dias.
(31/01/2019 - AS)

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