A telefonia
celular liderou o ranking de reclamações no ano passado em Minas Gerais. De
acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor
(Sindec), divulgados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o volume
de queixas nesse segmento alcançou 34.013 em 2018, o que representou 17% do
volume total desse tipo de atendimento em todos os Procons mineiros.
Ainda de acordo com dados
do Sindec, o segundo lugar no ranking de queixas ficou com a telefonia fixa,
com 22.888 casos (11,4%), seguida por cartão de crédito, com 16.076 ocorrências
(8%).
O levantamento mostra
ainda um grande volume de reclamações em relação a bancos comerciais (14.028),
contratos financeiros diversos (13.252), TV por assinatura (10.582), aparelho
celular (7.485), financeiras (7.366), além de seguros – com exceção dos de
saúde –, com 5.463 e internet (serviços e produtos), com 4.989.
O coordenador-geral do
Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, afirma que a base de clientes dessas
empresas é muito grande e, portanto, era de se esperar que o setor de
telecomunicações continuasse entre os mais reclamados. No entanto, ele ressalta
que os problemas apresentados pelos clientes são sempre os mesmos, indicando
que as companhias investem pouco na melhoria do negócio.
O estudo do Sindec aponta
ainda que entre os principais problemas apresentados pelos consumidores estão a
cobrança indevida (58.009 casos), seguida por queixas contra SAC por ausência
de resposta, excesso de prazo e não suspensão imediata da cobrança (11.745),
vícios do produto (11.657) e rescisão ou alteração unilateral de contratos
(10.683). Já o não cumprimento, alteração, transferência, irregularidades e
rescisão de contratos ficou em 5º lugar no ranking, com 9.679 reclamações. (25/01/2019 - AS)
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