Uma paciente do Hospital Universitário de Juiz de Fora alega que
teve o joelho errado operado pela equipe da unidade, que pertence à
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a cirurgia,
feita ontem, 15 de janeiro, deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito
é que foi operado.
Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma
intervenção no esquerdo. A mulher recebeu alta hoje, dia 16, com os dois
joelhos operados.
Em nota, a assessoria do HU informou que a direção do hospital
está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. Foi informado ainda que
os pacientes atendidos têm à disposição uma equipe multiprofissional para
acompanhamento após as cirurgias, quando necessário.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que ainda não
recebeu notificação oficial sobre o caso. O órgão orienta que, em casos como o
de Maria Aparecida, quando o paciente se sentir lesado, deve-se solicitar o
prontuário médico na instituição em que foi feito o atendimento e levar uma
cópia do prontuário para fazer a denúncia na Delegacia do Conselho.
Ao receber o registro, o conselho diz que é feita a solicitação
de esclarecimentos ao médico e à instituição, além de avaliada a veracidade das
informações e aberto sindicância para investigação. Se houver indício de
irregularidade, o conselho abre processo ético profissional. Se julgado
culpado, o médico pode sofrer cinco penalidades, dependendo da gravidade:
advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão do
exercício por até 30 dias e a pena máxima, que é a cassação do direito de
exercer a profissão. Os processos tramitam em segredo e, normalmente, duram no
máximo um ano. FOTO: G1 (16/01/2019 - AS)
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